guardiao cibernetico

Com foco no desenvolvimento de novas tecnologias, a Avibras participará, nos dias 5 a 7 de outubro, do Exercício Guardião Cibernético 3.0, principal treinamento de cibersegurança do Brasil. O evento, coordenado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) do Ministério da Defesa, terá a participação de 350 pessoas de 58 organizações públicas e privadas.

O Exercício simula ataques cibernéticos em estruturas críticas do país, e os participantes têm a oportunidade de exercitar estratégias de defesa para evitar um colapso nacional. Os setores de Defesa e Segurança, bem como as instituições civis que participam do treinamento, precisam trabalhar em um ambiente colaborativo, com sinergia de esforços, para evitar a paralisação dos serviços essenciais simulados no exercício.

As infraestruturas críticas são setores estratégicos para o país, como serviços de energia, água, telecomunicações, mobilidade e tráfego aéreo, entre outros.

A Avibras participará do evento com a Atech, disponibilizando o Sistema de Defesa Aérea (SDA) desenvolvido em parceria pelas duas empresas para o exercício. O sistema possibilitará aos participantes praticar ações de defesa cibernéticas em cenários com características militares.

Em abril deste ano, a Avibras e Atech disponibilizaram sistema semelhante durante o Locked Shields 2021, maior exercício de simulação de guerra cibernética do mundo, para os países que compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e outras nações convidadas, como o Brasil.  No caso do Exercício Guardião Cibernético 3.0, os sistemas a serem simulados serão mais adequados ao cenário brasileiro.

Atribuições – A Avibras e a Atech atuarão de forma integrada, porém com diferentes responsabilidades durante o exercício.

A Avibras terá como atribuição garantir, a todo o sistema de armas levado virtualmente ao exercício, uma operação segura e resistente ao ataque cibernético dos times participantes do exercício. O sistema de armas é composto por: subsistema de pontaria e tiro, subsistema da viatura de lançamento de mísseis e foguetes balísticos e subsistema de programação das munições guiadas.

Já a Atech será responsável por empregar conceitos e tecnologias de integração, governança, sensores, comando & controle (C2) e consciência situacional ampla, possibilitando a tomada de decisão em situações de ameaça, inclusive de ataque cibernético. O C4i recebe, filtra e coleta as informações do simulador de radar, classifica os dados de tracks das aeronaves, recebe dados dos lançadores de mísseis, trata todos estes dados e envia as informações dos alvos hostis para o gateway do sistema de armas. Além disso, atualiza as informações dos alvos e mísseis nos servidores de comando e controle.